Esta semana foi de avaliação para os alunos do Bereiano. Sem dúvida foi um momento de muita luta com os livros e atenção redobrada nas aulas de revisão. Para o aluno Ismail Torres, da 3ª série do Ensino Médio, a dinâmica desta semana foi bem diferente das demais: “a coisa foi bem puxada, mas estou confiante no resultado das provas da área tecnológica, visto que tenho mais facilidade com esses conteúdos; já as da área de humanas, como História e inglês, tenho minhas dúvidas”.
Ao perguntar sobre a preparação dele para a semana de provas, respondeu: “Eu separei em média três horas diárias para estudar para as provas. Os registros do professor e a apostila foram minhas principais fontes de consulta. E acrescentou: “quando eu concluir o Ensino Médio penso em cursar Geologia na UFRN”.
Nessa mesma linha de argumento encontra-se o jovem Samuel Noberto (8º Ano). “Achei razoável, com provas difíceis e fáceis. Minha maior dificuldade foi em matemática, aliás, como sempre. Nesses dias tenho estudado cerca de uma hora e meia para as provas”.
Para Ronny, professora de Biologia, esse momento sempre vem imbuído de muita pressão, visto que não apenas o aluno está sendo avaliado, mas também os professores. “Só há ensino quando há aprendizagem. Quando o aluno se sai bem numa avaliação ficamos satisfeitos, pois o processo de aprendizagem foi eficaz”. E ainda acrescentou: “Os conhecimentos biológicos estão em constante processo de formulação, levando-nos sempre a repensar sobre as nossas aulas, de forma a facilitar a compreensão por parte dos alunos. Neste aspecto, as avaliações seguem este mesmo princípio. Uma das dificuldades constatadas em nossa rotina de aula diz respeito à leitura e interpretação de textos e de mundo por parte dos educandos. Os alunos têm muita dificuldade em relacionar o conteúdo trabalhado em sala de aula com o seu dia a dia; daí eu enfatizar nas minhas avaliações essa relação, buscando assim restabelecer essa conexão”.
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