sábado, 28 de abril de 2012

Comunicado das provas do 1º trimestre Fundamental I

Comunicado das provas  do 1º trimestre Fundamental I

ROTEIRO DE AVALIACOES DO 1 TRIMESTRE 2º ano

ROTEIRO DE AVALIACOES DO 1 TRIMESTRE 2º ano

ROTEIRO DAS AVALIAÇÕES DO 1° TRIMESTRE - 3º ano

ROTEIRO DAS AVALIAÇÕES DO 1° TRIMESTRE - 3º ano

ROTEIRO DAS AVALIAÇÕES DO 1° TRIMESTRE - 4° ano

ROTEIRO DAS AVALIAÇÕES DO 1° TRIMESTRE - 4° ano

ROTEIRO DAS AVALIAÇÕES DO 1° TRIMESTRE - 5° ano

ROTEIRO DAS AVALIAÇÕES DO 1° TRIMESTRE - 5° ano

Projeto de lei quer unificar data de vestibular em todo o País

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3012/11, do deputado licenciado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que unifica as datas dos vestibulares de universidades públicas federais e estaduais. A data será definida pelo Ministério da Educação.

Atualmente, cada universidade estabelece os dias de seus vestibulares, normalmente em data diferente da do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), usado por mais de 80 instituições públicas para selecionar estudantes.

Segundo o deputado, o projeto corrige uma "grave distorção" no sistema brasileiro de ensino superior, que privilegia estudantes de famílias com renda maior, que podem pagar despesas de locomoção e hospedagem em diferentes cidades.

"A tendência será que os estudantes se candidatem para a instituição mais próxima do seu domicílio, pois contarão com apenas uma data para a realização do exame em universidade pública”, afirma Ribeiro.

O parlamentar acredita que a unificação de datas de exames evitará o monopólio do acesso ao ensino superior público por grandes centros de ensino médio nacional e redes nacionais de cursinhos.

O projeto de Ribeiro é idêntico ao PL 7290/02, do ex-deputado José Janene, arquivado em 2007 porque sua tramitação não foi concluída antes do término da legislatura.

Tramitação

A proposta foi apensada ao PL 2590/11, do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), que tem o mesmo objetivo. Os textos serão analisados de forma conclusiva pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Dia a dia da Biblioteca Bereiano




Acima vemos mais um dia de rotina na vida dos alunos Izabel, Hayda, Danielle, Caio, Yago e Rebeca, da 2ª série do ensino médio. A biblioteca é um ambiente instigante para o estudo, para a pesquisa e outras atividades afins. “Eu e meus amigos frequentamos este espaço duas vezes por semana”, falou Izabel. “Hoje estamos trabalhando o Projeto Anual da Escola. Nossa pesquisa tem por tema A Proteção do Espírito Santo e o Sistema Imunológico. A ideia do trabalho é estabelecermos um link entre a palavra de Deus e o conhecimento científico estudado em sala de aula”.

Segundo Adriana Maciel, responsável pela Biblioteca, existe todo um suporte informacional para os alunos, mediante a necessidade de suas pesquisas. “Orientamos os alunos na busca de sites que possam atender, de forma ágil e eficaz, aos questionamentos que são próprios de suas pesquisas”.
É importante destacar que os suportes informacionais vão desde a ferramenta Internet até livros, revistas, DVDs, Cds etc., atendendo à demanda dos alunos.
Atualmente dispomos na internet de um link para consulta online ao acervo existente na Biblioteca, bem como um blog (centrodepesquisabereiano.blogspot.com), que mantém os alunos atualizados acerca das novidades (aquisição de livros, manual de orientação para trabalhos escolares etc.) do espaço bibliotecário, afirmou Adriana.

Alunos, professores e comunidade escolar utilizam esse espaço com frequência, enriquecendo os conhecimentos e fortalecendo os vínculos em nossa instituição.



No útimo dia 30 de março, durante a programação do aniversário do Colégio Bereiano, tomaram posse, oficialmente, os novos líderes de classe para 2012. A escolha seguiu regras democráticas, por meio das quais cada representante de turma foi escolhido pelos seus pares, após uma exaustiva orientação sobre liderança e qual o papel do líder como representante da classe em relação aos demais segmentos da escola.

Eduardo Gacia Busto e Raquel Montenegro Ferreira
6° Ano

Lucas Paiva Passos e Artur de Melo Santiago Bezerra
7º ano

Ana Luíza Damasceno S. de Souza
 8° ano
Beatriz  Freitas Holanda e Yasmim Caroline Ribeiro Rocha
 9° ano
Luís Eduardo e Aline Cristina F. de Souza
 1° série
Rebeca Xavier Albano de Melo e Tiago Silva Firmino
2° série
No dia 30 de março a Profa. Ariadna esteve na Rádio Nordeste, no programa Renascer [Gerson Câmara], a fim de prestar esclarecimentos acerca da Educação Especial. Em sua palavra fez um breve histórico sobre a inclusão e as principais dúvidas relacionadas ao assunto. Frisou bem que além da inclusão ser um direito do cidadão é também respaldada pela legislação, ou seja, não se trata de uma opção e sim de um dever que deve ser obedecido. A professora Ariadna termina a sua entrevista alertando a nós cristãos sobre o mandamento de Jesus que fala que devemos amar a todos sem distinção. Vale a pena ouvir essa entrevista na íntegra.



quinta-feira, 26 de abril de 2012

UFRN promove IV Mostra de Profissões no Centro de Tecnologia

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), através da Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD), realiza nos dias 30 de maio e 1º de junho a IV Mostra de Profissões. O evento ocorre no Centro de Tecnologia (CT) no setor IV do Campus Universitário, nos horários de 8h às 11h, de 14h às 15h e das 19h às 21h.

O tema da mostra este ano é “Essa Escolha Pode Mudar Sua Vida”, aludindo à importância da escolha consciente da profissão.

Para auxiliar os estudantes, durante o evento acontecerão palestras para que os futuros calouros conheçam como funcionam os cursos de graduação, o mercado de trabalho, tour pelo Campus e a troca de experiências entre alunos e professores da instituição.

Não é necessário inscrição para participar. Para se obter mais informações deve-se acessar o site da Mostra das Profissões, através do link: www.ufrn.br/mostradeprofissoes .

Participam do projeto Mostra de Profissões o Centro de Biociências; Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes; Centro de Ciências Exatas e da Terra; Centro de Ciências Sociais Aplicadas; Centro de Tecnologia; Centro de Ciências da Saúde; Escola de Ciência e Tecnologia; Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi; Escola de Música; Escola Agrícola de Jundiaí; e o Centro de Ensino Superior do Seridó.
 
Fonte: Postado por DCE - UFRN.

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

Diário de Natal
Ponto Contra Ponto / Caderno - Cidade
Edição de Domingo

Enem é um sistema de avaliação melhor do que o tradicional vestibular? 

A pergunta tem como pano de fundo a recente decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFRN de ampliar o Sistema de Seleção Unificada (SISU) que seleciona estudantes através das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para o exame de 2013, todos os cursos deverão disponibilizar, no mínimo, 50% das vagas através do Sisu, o restante será destinado ao ingresso via vestibular. A notícia tem sido motivo de preocupação e debate sobre o assunto, principalmente, concluintes do Ensino Médio, professores e gestores de escolas e cursinhos de Natal, diante o medo que o Vestibular tradicional possa estar com os dias contados. O Poti abre espaço para ampliar o debate, no Ponto e Contra Ponto. A reitora da UFRN, professora Ângela Paiva defende as mudanças, enquanto o professor Carlos André, diretor do Colégio e Curso Overdose, critica o novo sistema.
Ângela Paiva - Reitora da UFRN


O Vestibular da UFRN é um processo seletivo de muita qualidade, aperfeiçoado ao longo dos anos em que foi aplicado e analisado. Contudo, o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que utiliza as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para ingresso no ensino superior, tem características próprias que levaram a UFRN a decidir pela sua utilização, inicialmente para 50% das vagas em 2013 e, a partir de 2014, como processo seletivo único para as vagas iniciais da Universidade.

Uma primeira característica interessante é que, no SiSU, a opção pelo curso acontece com o candidato já conhecendo a sua nota. Isto evita que o estudante que tem interesse potencial por mais de uma formação deixe de ingressar porque escolheu previamente um curso para o qual sua nota não é suficiente, sendo que, em outra opção, ele poderia ser selecionado. Ao longo dos cinco dias durante os quais o SiSU permanece aberto, o candidato pode testar e modificar sua escolha, definindo-se por um curso no qual sua nota permite o ingresso.

Um segundo fator que foi decisivo na opção pelo SiSU é seu aspecto inclusivo e democrático. Por exemplo, a UFRN aplica seu Vestibular em 5 cidades, enquanto as provas do ENEM 2011 foram realizadas em 35 municípios potiguares. O custo para o estudante também é menor, pois não há necessidade de deslocamento para prestar o exame, a taxa de inscrição é bem mais baixa e garante-se a isenção do pagamento para a totalidade dos estudantes da rede pública.

Outro aspecto favorável é o fato do sistema ser unificado e ter âmbito nacional. Isto oferece aos estudantes uma ampla variedade de opções, permitindo que o candidato concorra em mais de uma instituição sem precisar participar de vários processos seletivos. Aqui no estado, por exemplo, o candidato poderá concorrer às vagas da UFRN, da UFERSA e do IFRN em um único processo.

Quanto às provas, o ENEM se baseia uma forma de avaliação que já vinha sendo incorporada ao vestibular da UFRN. As questões são contextualizadas, buscando avaliar se o candidato está capacitado para colocar em prática o conhecimento adquirido, priorizando a lógica, a interpretação e a conexão com assuntos atuais. Além disso, as provas são mais abrangentes e interdisciplinares, pois uma mesma questão pode envolver conteúdos de várias disciplinas.

Por todas estas características, os órgãos deliberativos da UFRN entenderam, após ampla discussão com a comunidade universitária e com a sociedade, que era chegado o momento de acelerar o processo de transição progressiva para o SiSU, iniciado em 2009. Entendemos que esta medida terá reflexos positivos na democratização do acesso à Universidade e, em médio prazo, na evolução em qualidade do ensino médio, valorizando o ENEM como ferramenta de avaliação.
Carlos André - Professor


Baseando-se no vestibular da UFRN respondo, sem medo errar, que o Enem é muito inferior. O ENEM é um exame cujas questões têm baixo nível de dificuldade e que supervaloriza a "resistência" do aluno. É uma prova com um número de questões ABSURDAMENTE elevado, desgastante, que não mede de forma precisa o conhecimento dos candidatos, até porque é toda objetiva. A própria UFRN sempre defendeu que a parte subjetiva do vestibular era a mais relevante para avaliar o nível dos candidatos.

Trocaremos um vestibular com alto índice de confiança da população por um que poucas pessoas confiam. Eu diria que é quase impossível realizar um exame num país com dimensões continentais como o nosso e garantir 0% de falhas. Além dos escândalos veiculados na imprensa nos últimos anos, temos ouvido relatos dos alunos em relação aos fatos ocorridos durante as provas, que são completamente absurdos.

O Enem é um exame em que a redação, matemática, física e química têm maior peso no resultado. Dessa forma, um aluno de Medicina se dedicar mais à matemática do que a biologia, não faz sentido! Mais absurdo ainda seria para um candidato ao curso de Direito!

A decisão da UFRN em dividir o processo nesse ano em 50% Enem e 50% vestibular tradicional não foi a melhor possível. No vestibular tradicional, a maioria dos alunos concentra grande parte do tempo de preparação para as provas subjetivas, enquanto que a estratégia do Enem deveria ser completamente diferente. Teremos uma disputa via Enem onde a concorrência será enorme com alunos de outros estados que estão focados 100% nesse modelo (distribuição de cargas horárias de aulas e horários de estudo diferentes dos alunos potiguares). 

No vestibular tradicional, ao final de Novembro, os alunos de estados vizinhos migrarão para o nosso, visto que a UFRN será o único exame "fora de época". A melhor solução seria ter adotado o Enem como 1ª fase e as subjetivas UFRN como 2ª fase como, por exemplo, em Pernambuco.

A Comperve tem repetido o mantra que: "o Enem democratiza o acesso ao ensino superior no país". O futuro provará que não é verdade! Em Campina Grande e no Acre a maioria das vagas de Medicina foram preenchidas por alunos de ESCOLAS PARTICULARES de fora do estado. No Acre aproximadamente 100% das vagas.


O povo fala:


"Como minha área vai ser humanas, eu não acho que vai ser tão prejudicial. Mas na área que vai ser concorrido, tipo exatas, será ser muito ruim, pois vai ter muita gente de fora querendo pegar as vagas da gente".
Késia Bispo, estudante

"Eu vou fazer administração e não vou ser tão atingindo. Achei que ficou mais complicado de ser aprovado, porque com a vinda do Enem junto com o vestibular da UFRN, a seleção ficou mais competitiva".
Bruno Jedson, estudante

"Talvez sim porque vai democratizar o vestibular. Só que o Governo tem que ver como essa galera vai entrar na universidade hoje. Os alunos de escola pública terão mais vantagens que o aluno de escola particular".
Jonas Pereira, estudante

"Eu acho que tudo na vida tem um lado positivo e negativo. Para alguns candidatos vai ser ruim por causa da concorrência, mas por outro lado vai ser bom para os alunos do interior que veem para fazer o vestibular".
Rodolfo Cândido, estudante

Fonte : http://www.diariodenatal.com.br/2012/04/22/cidades3_0.php

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Aula de reposição de Matemática


Srs. Pais,
           

Informamos que estaremos oferecendo uma aula de reposição de Matemática, com revisão dos conteúdos, no dia 03/05/2012 (quinta-feira), no turno vespertino (13h15min), para a turma do 8º ano; e para a turma do 9º ano no mesmo dia, no turno vespertino, às 14h05min até às 15:45.

Desde já nos dispomos para qualquer esclarecimento.
                                                                        
A Coordenação.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A biblioteca como espaço de aprendizagem

Gosto de pensar a biblioteca como um espaço de aprendizagem, diz Bernadete Campello
Gosto de pensar a biblioteca como um espaço de aprendizagem, diz Bernadete Campello

Professora da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Bernadete dos Santos Campello tem doutorado em ciência da informação e mestrado em biblioteconomia. Autora de diversos livros, ela participa, atualmente, de dois projetos de pesquisa – Documentando o conhecimento sobre biblioteca escolar no Brasil: diagnósticos, pesquisas e legislação e Letramento informacional: desafios para formar pessoas competentes no uso de informações.

Em entrevista ao Jornal do Professor, Bernadete Campello diz que o bibliotecário tem diversos papeis na escola, mas é fundamental que realize um trabalho conjunto com o professor. Em sua opinião, é importante que a biblioteca se dedique a um trabalho planejado, constante e persistente a fim de desenvolver e manter o interesse dos estudantes pela leitura. Além disso, acredita, as novas tecnologias, especialmente a internet, potencializam o papel das bibliotecas escolares.

Jornal do Professor – Qual é a importância que uma biblioteca na escola pode trazer para o aprendizado e a educação dos estudantes?

Bernadete Campello – A biblioteca na escola tem sido tradicionalmente associada à leitura. Eu gosto de pensar a biblioteca como um espaço de aprendizagem onde, além de ler, os estudantes têm oportunidade de aprender com os livros e as informações que ali estão reunidas. Além de aprender os conteúdos curriculares tradicionais, aprendem a desenvolver capacidades para encontrar, escolher e usar adequadamente as inúmeras informações que hoje estão disponíveis em diversos suportes.

JP – Qual é o papel que o (a) bibliotecário (a) deve exercer em uma biblioteca escolar?

BC – O bibliotecário tem diferentes papéis na escola. Na sua dimensão gerencial e técnica ele administra a biblioteca, atuando nos processos de seleção e aquisição de materiais, preparando instrumentos de acesso à informação (catálogos, bases de dados etc.), gerenciando recursos materiais e humanos, enfim, garantindo o bom funcionamento da biblioteca. Na dimensão educativa ele trabalha junto com os professores para fazer da biblioteca um espaço de aprendizagem, ajudando a planejar atividades de leitura e de pesquisa que requeiram o uso de recursos informacionais. Participa dessas atividades, colaborando na aprendizagem de habilidades informacionais que requeiram suas competências específicas de especialista na busca, na seleção e no uso de informações. 

Percebe-se, então, que o trabalho conjunto do bibliotecário com o professor é fundamental. O bibliotecário tem uma formação específica, que o capacita para realizar todos os processos inerentes a um espaço complexo como a biblioteca, mas para exercer sua função educativa a parceria com os professores é essencial. Se os professores não integram a biblioteca às suas práticas pedagógicas e se não buscam a parceria com o bibliotecário é muito difícil que ela seja um espaço reconhecido e utilizado plenamente. Considero que a ampliação da colaboração professor/bibliotecário é atualmente o grande desafio para implementar metodologias construtivistas nas escolas.

JP – Que tipo de atividades podem ser realizadas em uma biblioteca a fim de atrair os estudantes e estimular o interesse pela leitura (da educação infantil ao ensino médio)?

BC – Percebo que existe uma preocupação muito grande em dinamizar a biblioteca, realizando atividades para atrair os estudantes para a biblioteca e a leitura. O problema é que muitas vezes são atividades esporádicas, pontuais. Em minha opinião, o importante é que a biblioteca se dedique a um trabalho planejado, constante e persistente a fim de desenvolver e manter o interesse pela leitura. Isso funciona se a escola investe coletiva e persistentemente em projetos de leitura. Essa é a situação ideal. Sem esse envolvimento a biblioteca se fragiliza, se transforma em depósito de livros. 

JP – Que tipo de obra não pode faltar no acervo de uma biblioteca escolar?

BC – O acervo da biblioteca deve contemplar a diversidade textual. O acesso à variedade de textos é um pressuposto da educação atualmente, e o acervo da biblioteca reflete essa ideia. Então, além dos livros literários, penso que a biblioteca precisa fornecer boas possibilidades de acesso à internet, facilitando o acesso à riqueza de informações que a rede oferece.

JP – Com o surgimento das novas tecnologias, como fica o papel das bibliotecas?

BC – Entendo que as novas tecnologias, especialmente a internet, potencializam o papel das bibliotecas escolares. Por um lado, o papel continua o mesmo: fornecer acesso aos livros e às informações, ajudando o aluno a usar esses materiais para aprender. Por outro, a internet possibilita o enriquecimento do acervo, ao mesmo tempo em que exige capacidades para lidar com a abundância de informações que oferece. Então o bibliotecário tem um papel importante no desenvolvimento da competência informacional, que permite à pessoa lidar adequadamente com esse acúmulo de informações. 

JP – A senhora coordena o Grupo de Estudos em Biblioteca Escolar (Gebe), localizado na Escola de Ciência da Informação da UFMG. Quando o Gebe foi criado, qual seu objetivo e quais os principais resultados obtidos?

BC – O Gebe começou suas atividades em 1998, na Escola de Ciência da Informação da UFMG e desde então vem se dedicando às atividades básicas de uma instituição acadêmica: pesquisa, ensino e extensão. Como professores em um curso de biblioteconomia, o fundamento de nossas ações é a biblioteca escolar como espaço de aprendizagem, isto é, entendemos que a biblioteca é um lugar para aprender com os livros e com as informações. Entendemos também que essa aprendizagem só ocorrerá se houver processos de mediação e que o bibliotecário tem um papel fundamental nessa mediação.

Os resultados se materializam no reconhecimento que temos obtido do trabalho do Gebe. Penso que a realização de pesquisas, a participação em fóruns internacionais, a preocupação em tornar nossas ideias conhecidas (ao publicar livros acessíveis para a comunidade educacional) e, principalmente, o esforço em ampliar a interlocução com professores, tem levado a esse reconhecimento.

JP – Um dos trabalhos realizados pelo Gebe foi a elaboração de parâmetros para as bibliotecas escolares. Qual o objetivo desse trabalho? Quais os principais pontos abordados nesses parâmetros?
BC – Os parâmetros foram resultado de uma parceria do Gebe com o Conselho Federal de Biblioteconomia e constituem um referencial para apoiar a criação e/ou reestruturação de bibliotecas escolares. Na verdade, até então, não tínhamos no Brasil esse tipo de diretriz. Não havia uma definição clara do que seja uma biblioteca. Os parâmetros fazem essa definição, propondo indicadores mínimos para espaço físico, coleção, acesso à internet, organização da coleção, serviços e atividades e pessoal. É um primeiro passo para que o Brasil tenha bibliotecas de qualidade, que atendam às exigências da Lei 12.244, que dispõe sobre a universalização de bibliotecas escolares.

JP – Sabe-se que muitas escolas não dispõem de profissionais especializados atuando nas bibliotecas. Como preparar os professores para exercer essa atividade? As instituições de ensino superior costumam promover cursos de especialização nesse sentido?

BC – Embora existam no Brasil, cerca de trinta cursos de biblioteconomia, que formam bibliotecários em nível de graduação, a grande maioria das bibliotecas escolares não conta com esse profissional. A atuação de professores nas bibliotecas, embora desejável, não contempla toda a gama de atividades necessárias para a constituição completa desse espaço. Eles, os professores, não têm formação para substituir o bibliotecário. Na minha opinião, o professor tem uma atuação importante na biblioteca escolar estimulando e apoiando os estudantes no uso da coleção. Os bibliotecários reconhecem a importância dessa atuação, tanto é que em boas bibliotecas dirigidas por bibliotecários, é comum que haja um professor na equipe.

Quanto aos cursos de especialização, algumas instituições de ensino superior têm oferecido cursos nesse nível, aberto a professores. Tenho conhecimento de cursos dessa modalidade oferecidos na Universidade Estadual de Londrina e nas universidades federais de Santa Catarina, Pará e Rio Grande do Sul.

Fonte: Portal do Professor/ MEC

domingo, 22 de abril de 2012

Diversão pré-histórica

Não é todo dia que se pode voltar 250 milhões de anos no tempo. É a viagem proposta pela exposição "Mundo Jurássico", que abre hoje (sexta-feira) no Natal Shopping, e ficará  cerca de um mês na capital potiguar. Um trecho de 1.600 metros quadrados do estacionamento do local foi preparado para receber a mostra, que reproduz com som, movimento e imagem cenários dos tempos em que os grandes lagartos dominavam a Terra. Os dinossauros estarão presentes em réplicas móveis, numa ambientação que revive a época em que viveram. O público poderá interagir, brincar e se informar. A era Mesozóica é aqui.
Divulgação

Os répteis robôs de 13 espécies diferentes de dinossauros se movimentam e emitem sons

"Mundo Jurássico" teve origem há dez anos no México - não por acaso, o berço da paleontologia - e há três veio para o Brasil, percorrendo o país (já são mais de 20 capitais) com sua bagagem tecnológica e histórica. O material apresentado usa alta tecnologia norte-americana, nos mesmos moldes dos parques temáticos da Disney. "Os dinossauros povoam o imaginário popular há tempos. São animais que assustam e fascinam ao mesmo tempo, e sempre rendem boas histórias", diz Lúcio Oliveira, coordenador da exposição no Brasil. Ele menciona o sucesso "Jurassic Park", de Spielberg (baseado no best-seller homônimo de Michael Crichton),  e até mesmo a novela "Morde e Assopra", da Globo. Provas de que os dinossauros são 'pop' por natureza.

O cenário que reproduz o habitat natural selvagem do período Mesozóico é uma selva por onde se espalham 13 espécies diferentes  de dinossauros. Os répteis robôs são de tamanho natural, se movimentam e emitem sons. Os visitantes poderão ver feras como o temido Tiranossauro Rex, Dilofossauro, Apatossauro, Deinonico, Tricerátops, Gallimimus, Anquilossauro, Kritossauro, Euplocéfalo, Iguanodonte, Alossauro, Braquiossauro, e o Paquicefalossauro. O trabalho de produção do parque envolve técnicos especialistas em montagens de cenários cinematográficos, cenógrafos, museólogos e arquitetos.

O coordenador ressalta o fato de a mostra possuir total apuro científico, técnico e didático, e mesmo assim ser uma experiência  divertida. "Não é uma exposição sisuda, como a de um museu comum. As pessoas se informam, mas ao mesmo tempo podem interagir e brincar com os robôs", ressalta Lúcio Oliveira. A visita ao Mundo Jurássico pode ser por partes. No primeiro ambiente, uma introdução preparatória com vídeos, guias treinados, totens ilustrativos e textos informativos. Uma preparação para que a pessoa possa conhecer melhor o que virá pela frente.

No segundo ambiente, as pessoas são apresentadas a fósseis e ossadas originais dos dinos. "Estamos trazendo exemplares cedidos pelo Museu de História Nacional do Rio de Janeiro, o maior de paleontologia da América Latina", ressalta Lúcio Oliveira. No mesmo local estão os robôs dinossauros, impressionantemente reais aos olhos do público, mas inofensivos - felizmente. E por fim, há uma área interativa onde as pessoas podem participar de várias formas da exposição. Há jogos, simulações de escavações, loja de lembranças, fotos exclusivas. A criançada (e adultos também, claro) podem montar os dinossauros para fotografar ou comandar seus movimentos através de joysticks.

O mundo pré-histórico se propõe a ser descoberto pelo visitante moderno. "A gente faz com que as pessoas se sintam expedicionárias numa aventura arqueológica, são aventureiros em busca do conhecimento", afirma Lúcio Oliveira. Não à toa, a exposição conta com o aval técnico do renomado paleontólogo Alexander Kellner, que tem diversos livros publicados sobre o assunto e estará em Natal para falar sobre o assunto. A data ainda não foi confirmada. Mas ele já opinou sobre a mostra: "O diferencial da exposição é trazer o dinossauro à vida!". Palavra de quem convive de perto com os lagartos. 

PROJETO ESCOLA

A produção do evento Mundo Jurássico irá proporcionar visitas monitoradas para as escolas e grupos independentes. Com preços especiais e em horários específicos, as escolas interessadas em proporcionar aos seus alunos esse passeio, que é uma verdadeira extensão de uma aula de história, poderão agendar suas visitas. Conciliar a educação às diversas linguagens culturais (teatro, cinema, circo, tour turístico) é mais do que proporcionar acesso a determinada expressão, são possibilidades de estabelecimento de relação do aprendizado com a emoção.

Serviço: Mundo Jurássico. Estacionamento do Natal Shopping. Abertura: 20/04, com temporada de aproximadamente um mês. Horários: de terça a sábado, das 14 às 22h, e domingos das 14 às 20h. Preços: R$30/15 (terça a sexta) e R$40/20 (sábados, domingos e feriados).

OS DINOSSAUROS DO MUNDO JURÁSSICO

- Tiranossauro Rex: Seu nome significa "réptil rei tirano", por ter sido considerado um dos maiores predadores que existiram no mundo pelos seus descobridores. Um adulto poderia medir até 6 metros de altura. Viveu na América do Norte;

-   Dilofossauro: Nome significa "réptil com duas cristas" devido a crista em forma de "V" presente no topo de sua cabeça. Era carnívoro, mas as suas mandíbulas eram muito fracas, possivelmente se alimentava de pequenos animais ou de animais mortos;

-  Apatossauro: Nome significa "réptil enganoso", por já ter sido confundido com o brontossaur. Era herbívoro, chegava a medir 35 metros de comprimento e ter 30 toneladas;

-  Deinonico: Nome significa "garra terrível", devido a grande garra em forma de foice que existia no segundo dedo de seus pé. Tinha 1,80m de altura e, possivelmente, penas;

-  Tricerátops: Nome significa "rosto com 3 chifres", devido a presença de três chifres. Era herbívoro e se alimentava de vegetação rasteira. Tinha um bico semelhante a de um papagaio que ajudava a cortar plantas mais resistentes;

-  Gallimimus: Nome significa "réptil imitador de galinha", devido a semelhança do seu esqueleto com os das aves, em especial o dos avestruzes modernos, fazendo com sejam conhecidos como "dinossauros avestruz";

-  Anquilossauro: Seu nome significa "réptil fusionado" devido a sua aparência maciça. Era quadrúpede, com 11 metros de comprimento;

-  Kritossauro: Significa  "réptil separado", por ter sido encontrado na região onde seu nariz estava fragmentado. Sua crista possivelmente apresentava pele de cada lado, cuja função seria  resfriar o ar inalado ou ajudar a emitir determinados tipos de ons;

-  Euplocéfalo: Nome significa "cabeça completamente bem protegida". Grande parte de seu corpo era coberto com uma armadura, semelhante a dos tatus e armadilhos modernos;

- Iguanodonte: Nome significa "dente de iguana", porque os dentes são muito similares aos dos répteis iguanas que existem no mundo atual. Foi um dos primeiros dinossauros a ser reconhecidos pela ciência;

-  Alossauro: Nome significa "réptil diferente". Era carnívoro e predador. No topo da cabeça tinha um série de protuberâncias e chifres, que os cientistas acham que, em vida, deveriam ter uma cor bem forte quando o animal atingia a idade adulta;

-  Braquiossauro: Nome significa "réptil braço", devido a diferença de tamanho entre os braços (maiores) e as pernas ( menores). Usava seu pescoço longo para se alimentar de folhas nas copas de árvores muito altas, similar às girafas dos dias atuais;

- Paquicefalossauro: Nome significa "réptil de cabeça espessa ou grossa". Apresentava pequenos chifres no focinho, nas bochechas e em volta do domo da cabeça.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Adoção do Enem divide professores

A adoção das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a seleção e ingresso de estudantes na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com o preenchimento de 50% das vagas em 2013 e 100% das vagas a partir de 2014, deverá provocar mudanças no modelo de instrução das redes privadas e públicas de ensino, a começar dos chamados cursinhos pré-vestibulares.

O diretor do Overdose Colégio e Curso, Carlos André Cavalcante, disse que existe uma discussão no Brasil "se esse modelo de cursinhos vai continuar ou não". Ele exemplificou que no Ceará o Enen foi considerado ruim devido à perda de alunos, o que gerou demissões nos cursinhos. Em Minas Gerais, o caminho foi inverso: houve uma melhora depois da adoção do Enem como única alternativa de acesso à Universidade.

A expectativa é que os cursos que oferecem até seis horas de aulas a um pré-vestibulando, com o  fim do vestibular convencional na  UFRN, poderá ser reduzido para quatro horas diárias, devido à provável utilização de material pedagógico menos específico e mais genérico e básico. O que ocorre até este momento é que os cursos se especializaram e direcionaram suas aulas a determinadas áreas, as mais concorridas.

Na opinião de Cavalcante, o Enem também vai contribuir "para reduzir o nível de cobrança dos alunos", em virtude da padronização das provas. "Parece estranho, o Enem é uma prova muito mais fácil e mais difícil de aprovar, porque é uma prova nacional e a disputa é com todo mundo".

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN), José Teixeira da Silva, afirmou que a mudança do processo seletivo da UFRN é benéfica, principalmente para os estudantes das escolas públicas, porque o vestibular tradicional, "que na verdade só vinha segregar grande parte dos estudantes".

José Teixeira cita ainda que os alunos de escolas públicas podem ser ainda beneficiados caso haja a  aprovação,  no Congresso Nacional, da garantia da cota de 50% das vagas para alunos da rede pública de ensino nas universidades públicas do país: "Estamos no caminho da evolução".

O presidente do Sindicato das Escolas Particulares do RN, Alexandre Marinho, declarou que o processo seletivo de alunos universitários pelo Enem mudará o quadro dos cursinhos, mas quanto às escolas. "Não tem essas mudanças todas em termos de ensino e conteúdo", diz, mas reconhece que é preciso se voltar para um modelo de ensino que priorize a lógica e a interpretação e assuntos da atualidade. "Essa é a diferença grande para a prova do vestibular", completa.

Quanto à questão do conteúdo, admite Marinho, as escolas vão continuar ensinando dentro da programação pedagógica do Ministério da Educação e Cultura (MEC), mas o que muda completamente é a filosofia das provas. "As provas serão mais abrangentes, complexas e interdisciplinares, uma questão só, envolve assuntos de três ou quatro disciplinas". 

Chances para escolas públicas

O coordenador geral do Colégio Salesiano, Mário Sérgio de Oliveira, defende a adoção do Enem como processo seletivo para ingresso na UFRN, à medida em que a avaliação contempla os estudantes de todas as classe sociais.

Para Oliveira, o Enem também deverá trazer alterações no processo político e pedagógico das escolas, no instante em que deixam de ser aplicadas provas específicas por áreas de formação universitária.

As provas do Enem são mais generalistas quando juntam questões de História, Geografia e outras disciplinas numa área só, a das Ciências Humanas, assim como Matemática, Física, Química numa prova de Ciências Naturais. Em cada uma das provas os assuntos são diluídos em apenas 45 questões, diferentemente de Matemática e Português, que são aplicadas com 45 e 40 questões, além da Redação.

Mesmo com o fim do vestibular tradicional, Oliveira acha que os alunos da rede particular de ensino continuarão em vantagem ao se submeterem à avaliação do Enem, a não ser que o governo federal execute um pacote educacional "bem fundamentado na valorização do ensino público", para que os estudantes das escolas públicas "possam concorrer em condição de igualdade" com os egressos da rede privada. Em virtude das provas do Enem serem realizadas entre o fim de outubro e o começo de novembro,  as escolas fatalmente terão de adequar o calendário escolar, com o  início do ano letivo em janeiro.

O professsor do Salesiano, Frederico Lima também analisou que a partir da adoção do Enem, em todo o país, as escolas vão sofrer mudanças de médio prazo, relacionadas mais a um ensino polivalente, sendo uma tendência a  acabar com o professor especialista em Matemática, Português, História e em qualquer outra disciplina.

Segundo Lima, com o Enem e futuramente o próprio modelo de ensino, vai privilegiar "a habilidade e o conhecimento" e vai se observar  "se o aluno está capacitado para colocar em  prática o conhecimento adquirido".

Entre os estudantes, a impressão que se tem é que o Enem vai tornar mais difícil o acesso à universidade pública. "Ficará mais difícil, porque a concorrência vai ser com  o país todo", disse a estudante de ensino médio do Salesiano, Natália Nunes.

Para a estudante do Atheneu, Jéssica Nascimento, as chances se reduzem porque o estudante "se não passasse"  o vestibular convencional, ainda tinha o Enem para concorrer a uma vaga na UFRN.

Universidade não tem ainda quadro de vagas

A UFRN ainda não dispõe de informações sobre o número de vagas que serão disponibilizadas, este ano, para o vestibular convencional e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

"Nós vamos ter essa informação só a partir do dia 27 deste mês", disse o pró-reitor de Graduação daquela instituição de ensino superior, professor Alexandre Lara Menezes. Até aquela data, segundo o pró-reitor, os chefes de Departamentos e coordenadores de cursos estarão definindo o número de vagas e de cursos que terão acesso pelo Enem.

Alexandre Menezes também faz algumas ponderações sobre a aplicação do Enem, afirmando que a sua adoção torna mais democrático o acesso à UFRN, pois enquanto as provas do vestibular tradicional são aplicadas em apenas cinco cidades, o Enem é mais abrangente.

Outro ponto importante, explicou Menezes, é que a inscrição é gratuita, enquanto a isenção da taxa de vestibular para os estudantes carentes não alcança todo mundo. Ataxa de inscrição é de R$ 110,00 para cobrir os custos do vestibular.

Menezes também desmistifica os comentários de que pelo fato do Enem ser aplicado simultaneamente em todo o país, as vagas da UFRN serão preenchidas por alunos oriundos de centros mais adiantados. "Na Universidade Federal do Ceará (UFCE) onde as vagas já são preenchidas 100% pelo SiSU só 4% dos alunos vieram de outros estados", exemplificou.

In memoriam - Aldemir Vasconcelos

Samara - 6º ano - Colégio Bereiano
Poésia do Avô

Ainda é difícil acreditar
A dor é grande
A saudade é infinita
E o amor para sempre.

Lamento minha última lembrança não ser de um sorriso
Mas agora o Senhor está em um paraíso
Às vezes penso que não aproveitei ao máximo ao seu lado
Mas sei que tentei.

Aproveite o que você tem hoje
Pois amanhã pode lhe ser tirado
Sei que um dia vou estar novamente ao seu lado
E lá não seremos machucados

Obrigada por ter cumprido a sua missão de avô, pai, tio, sogro e marido
E cumprido muito bem
Em todos os momentos da minha vida me lembrarei do senhor
Porque o senhor está guardado em meu coração
Grudado em minhas lembranças.

É dificil aguentar
Mas o senhor aguentou até o fim
E ganhou vitória
Obrigada Senhor, por tê-lo livrado da dor.

Samara, 10 anos - 03/04/2012


Celebração da páscoa

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nota 10 – Série Enem

Programação

Parceria entre o Canal Futura e a Editora Moderna, Nota 10 – Série Enem mostra como os preparativos para a prova se inserem na rotina da comunidade escolar. Em programas que trazem exemplos de várias cidades brasileiras, o apresentador Léo Madeira mostra boas experiências, práticas pedagógicas e dicas de professores e estudantes que alcançaram a universidade por meio do Exame Nacional do Ensino Médio.

São três tipos de programa:

Os temáticos (5 programas de 30 minutos) têm formato documental e mostram alunos, professores, diretores, pais e escolas compartilhando suas experiências com o Enem;

Os interativos (3 programas de uma hora) funcionam como simulados que respondem a dúvidas dos estudantes e são exibidos ao vivo, nos três finais de semana anteriores à prova;

E os interprogramas
(10 pílulas de 30 segundos) trazem conteúdo informativo e entram tanto na programação do Canal Futura quanto da TV Globo.

Confira um dos vídeos da série em nossa página de VÍDEOS ESCOLARES.

Olimpíada Brasileira de Física - 2012

REGULAMENTO 2012

1. Dos objetivos

A Olimpíada Brasileira de Física (OBF) é um programa da Sociedade Brasileira de Física (SBF), com os seguintes objetivos:

- despertar e estimular o interesse pela Física;
- proporcionar desafios aos estudantes;
- aproximar a universidade do ensino médio;
- identificar os estudantes talentosos em Física, preparando-os para as olimpíadas internacionais e estimulando-os a seguir carreiras científico-tecnológicas.

2. Das inscrições

2.1 Poderão participar da Olimpíada Brasileira de Física estudantes de escolas em que houver pelo menos um professor credenciado.

2.2 Para credenciar-se o professor deverá preencher o cadastro de inscrição on line até o dia 09 de maio de 2012.

2.3 Poderão participar os estudantes que estiverem regularmente matriculados no 8º e 9º ano do ensino fundamental e nas 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio.

2.3.1 Está vedada a participação de estudantes da 4ª série do ensino médio dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

2.4 O estudante deve se inscrever na série em que estiver cursando, caso contrário à escola será desclassificada. A comprovação de escolaridade, caso necessário, será de responsabilidade da escola e do professor credenciado.

2.5 A Olimpíada será dividida em três fases.

2.6 As inscrições para a 1ª fase deverão ser feitas diretamente com o(s) professor(es) credenciado(s) da escola.

2.7 Para realizar as fases seguintes o estudante deve participar necessariamente da 1ª fase.

3. Das provas da 1ª fase

3.1 A prova da 1ª fase será realizada no dia 19 de maio de 2012, sábado, no período das 13h às 17h, na própria escola (horário local).

3.2 Arquivos, em formato pdf, das provas para a 1ª fase serão disponibilizados on-line aos professores credenciados das escolas pela Coordenação da OBF (através da área de acesso restrito do professor). A cópia das provas em quantidade suficiente para a aplicação será de responsabilidade da escola participante.
3.3 As provas da 1ª fase serão nos seguintes níveis:

- Nível Fundamental (alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental)
- Nível Médio I (alunos das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio)
- Nível Médio II (alunos da 3ª série do Ensino Médio)

3.3.1 As provas do Nível Fundamental terão 20 (vinte) questões objetivas que deverão ser respondidas de acordo com as instruções específicas no caderno de questões.

3.3.2 As provas do Nível Médio I terão 25 (vinte e cinco) questões objetivas das quais os alunos deverão responder 20 (vinte) de acordo com as instruções específicas no caderno de questões.

3.3.3 As provas do Nível Médio II terão 20 (vinte) questões objetivas que deverão ser respondidas de acordo com as instruções específicas no caderno de questões.

3.4 As provas deverão ser corrigidas pelos professores da escola, conforme orientação e gabarito fornecidos pela Comissão da OBF (COBF) e seus resultados divulgados para os estudantes.

3.5 Os resultados das provas da 1ª fase deverão ser lançados no banco de dados da OBF pelos professores credenciados até 08 de junho de 2012, conforme a orientação dada às escolas no ato do credenciamento dos professores.

3.6 A COBF divulgará o número mínimo de acertos necessários para o estudante ser classificado para 2ª fase até 11 de junho de 2012.

4. Das provas das 2ª e 3ª fases

4.1 A escola que participar da 1ª fase terá automaticamente inscritos para a 2ª fase todos os estudantes que atingirem o número mínimo de acertos estipulado pela Comissão da OBF. As provas da 2ª fase serão aplicadas no dia 11 de agosto de 2012, sábado, das 13h às 17h (horário local), nas sub-coordenações estaduais definidas por cada comissão estadual.

4.2 As provas da 2ª fase serão nos seguintes níveis:

- Nível Fundamental (alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental)
- Nível Médio I (alunos das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio)
- Nível Médio II (alunos da 3ª série do Ensino Médio)

4.2.1 As provas do Nível Fundamental terão 8 (oito) questões dissertativas que deverão ser respondidas de acordo com as instruções específicas no caderno de questões.

4.2.2 As provas do Nível Médio I terão 12 (doze) questões dissertativas das quais os alunos deverão responder 08 (oito) de acordo com as instruções específicas no caderno de questões.

4.2.3 As provas do Nível Médio II terão 8 (oito) questões dissertativas que deverão ser respondidas de acordo com as instruções específicas no caderno de questões.

4.3 A escola que participar da 2ª fase terá automaticamente inscritos para a 3ª fase todos os estudantes que atingirem o número mínimo de acertos estipulado pela Comissão da OBF, garantindo-se a cada Estado o número mínimo de um estudante por série. A prova da 3ª fase será realizada no dia 06 de outubro de 2012, sábado, em local a ser divulgado pela Coordenação Estadual.

4.4 As provas da 3ª fase serão nos seguintes níveis:

- Nível Fundamental (alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental)
- Nível Médio I (alunos das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio)
- Nível Médio II (alunos da 3ª série do Ensino Médio)

4.4.1 A prova dos Níveis Fundamental e Médio I será composta por uma parte experimental, realizada das 9h às 11h30min (horário local), e por uma parte teórica, das 13h às 17h (horário local). A prova experimental terá valor de 40% da nota final. A prova teórica do Nível Fundamental terá 8 (oito) questões dissertativas que deverão ser respondidas de acordo com as instruções específicas no caderno de questões. A prova teórica do Nível Médio I terá 12 (doze) questões dissertativas das quais os alunos deverão responder 08 (oito) de acordo com as instruções específicas no caderno de questões.

4.4.2 A prova do Nível Médio II será composta por uma única prova teórica, realizada das 13h às 17h (horário local). Será composta por 8 (oito) questões dissertativas que deverão ser respondidas de acordo com as instruções específicas no caderno de questões.

4.5 Na realização das provas serão permitidos somente o uso de lápis ou lapiseira, borracha, caneta e régua.

4.6 Excetuando a parte experimental, não será permitido o uso de calculadora.

4.7 O aluno que se atrasar não poderá fazer a prova.

4.8 O estudante não poderá se retirar do recinto da prova antes de decorrida uma hora e meia de seu início.

4.9 Nos dias das provas o aluno deverá portar documento de identificação com foto recente e expedido por órgão oficial (Secretaria da Educação, Segurança Pública, Forças Armadas, UNE, UMES ou Ministério do Trabalho), sem o qual o estudante não poderá realizar a prova.

  PROGRAMA OBF 2012
 
  1. Os estudantes deverão conhecer e utilizar, preferencialmente, as unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI) com seus múltiplos e submúltiplos. Caso seja utilizado outro sistema de unidades, informações adicionais deverão ser fornecidas aos alunos para a resolução da questão.
  2. Poderão ser incluídas questões sobre assuntos que não constam do programa básico, e quando o forem, conterão informações suficientes para sua resolução.
  3. O programa básico será dividido da seguinte maneira:
3.1 – Nível Fundamental

A - Fundamentos matemáticos necessários: Álgebra fundamental (inclui resolução de equações do 1º e 2º graus); Geometria plana (cálculo de área); Noções de geometria espacial (cálculo de volume).

B – Conceitos básicos de Cinemática: Movimento uniforme (com análise da equação horária); Movimento uniformemente variado (com análise da equação horária).

C - Noções básicas de Gravitação: Movimentos de rotação e translação; Estações do ano; Fases lunares; Eclipses.

D – Noções básicas de Dinâmica (Leis de Newton): Conceito de massa e inércia; Formulação das 2ª e 3ª leis de Newton.

E - Conceito de Energia: Formas de energia; Conservação da energia; Calor e Temperatura; Escalas termométricas.

F - Medidas de Tempo, Espaço e Temperatura. Uso de equipamentos para medidas de grandezas físicas.

G – Análise de erros em medidas experimentais.

3.2 – Nível Médio I (inclui os tópicos do Nível Fundamental)

A – Mecânica Clássica: Fundamentos da cinemática do ponto material (tratamento escalar e vetorial); Leis de Newton e suas aplicações; Trabalho e energia: sistemas conservativos e não-conservativos. Potência e rendimento; Teorema do impulso, quantidade de movimento e sua conservação; Gravitação universal; Estática e dinâmica de corpos extensos; Hidrostática.

B – Termodinâmica: Termometria e escalas termométricas; Calorimetria e mudanças de fase; Dilatação de sólidos e líquidos; Propagação do calor; Comportamento térmico dos gases. Teoria cinética; 1ª e 2ª leis da Termodinâmica.

C - Óptica Geométrica: Princípios básicos; Leis da reflexão e aplicações (espelhos planos e esféricos); Leis da refração e aplicações (dioptros, lentes e instrumentos ópticos).

D – Oscilações e Ondas: Pêndulo simples, sistema massa-mola (oscilador harmônico simples); ondas periódicas: transversais e longitudinais; Propagação, reflexão e refração; Difração, interferência e polarização.

3.3 – Nível Médio II (inclui os tópicos do Nível Médio I):

E – Eletromagnetismo: Carga elétrica e lei de Coulomb; Campo e potencial elétrico; Corrente e resistência elétrica, lei de Ohm; Trabalho e potência em corrente contínua; Geradores e receptores; Fenômenos magnéticos; Lei de Ampère; Indução Eletromagnética; corrente alternada; Ondas Eletromagnéticas.

F - Noções Básicas de Física Moderna e Contemporânea: Relatividade Restrita; Modelo atômico de Bohr; Dualidade onda partícula; Física Nuclear-radiatividade; Fusão nuclear; Fissão nuclear.

3.4 - Fundamentos matemáticos necessários (Nível Médio I e II)

Álgebra fundamental (inclui resolução de equações do 1o e 2º graus); Geometria plana (calculo de área); Noções de geometria espacial (cálculo de volume); Noções básicas de cálculo diferencial e integral, algebra linear e geometria analítica.

CALENDÁRIO 2012
 
Programação

Período 
  •  Inscrição de Escolas até 09 de maio
  •  Prova da 1a Fase (nas escolas) 19 de maio 
  •  Divulgação do gabarito da 1ª fase para escolas e professores 23 de maio 
  •  Lançamento pelos professores e/ou coordenadores das notas da 1ª Fase no banco de dados da OBF até 08 de junho 
  •  Divulgação do número mínimo de acertos para admissão à 2ª Fase até 11 de junho 
  •  Divulgação do gabarito da 1ª fase na página da OBF 13 de junho 
  •  Prova da 2a Fase (nas sub-coordenações estaduais) 11 de agosto 
  •  Lançamento pelos coordenadores das notas da 2ª fase no banco de dados da OBF até 06 de setembro 
  •  Divulgação da nota mínima para admissão à 3ª Fase até 14 de setembro 
  •  Divulgação do gabarito resumido da 2ª fase (na página da OBF) 14 de setembro 
  •  Prova da 3a Fase 06 de outubro 
  •  Divulgação do Resultado Final até 17 de dezembro 
  •  Divulgação do gabarito resumido da 3ª fase (na página da OBF) 17 de dezembro 
  •  Divulgação dos gabaritos comentados das 1ª, 2ª e 3ª fases Março/2013 
  •  Premiação dos vencedores nacionais nos estados Março/2013