Todos os anos, milhares de pessoas, entre elas crianças, são vítimas de graves queimaduras, parte delas causadas pelo uso inadequado do álcool, produto muito presente nos lares brasileiros.
Frente a este problema, instituições ligadas à infância, saúde e defesa do consumidor uniram-se para criar uma campanha de conscientização sobre a problemática, incentivando que o produto seja definitivamente substituído pela população e incindindo para que o Projeto de Lei 692, que proíbe a venda do produto seja finalmente aprovado.
Frente a este problema, instituições ligadas à infância, saúde e defesa do consumidor uniram-se para criar uma campanha de conscientização sobre a problemática, incentivando que o produto seja definitivamente substituído pela população e incindindo para que o Projeto de Lei 692, que proíbe a venda do produto seja finalmente aprovado.
Você pode apoiar esta campanha a partir de agora, eliminando este produto de sua casa e assinando a petição online criada para estimular a aprovação do PL.
Conheça 6 motivos pelos quais você deve aderir a esta campanha!
As instituições apresentam 6 motivos pelos quais a sociedade deve aderir a esta campanha:
1. A queimadura com álcool mata e deixa graves sequelas: segundo dados de 2011 do DATASUS/Ministério da Saúde, 2.374 crianças foram hospitalizadas vítimas de queimaduras por exposição ao fogo, fumaça e chamas. Desse total, 30% estavam ligados a queimaduras com substâncias inflamáveis, o que inclui o álcool – cerca de 2 crianças hospitalizadas a cada dia. Nos hospitais brasileiros de referência, o acidente também é observado (dados de 2011):
As instituições apresentam 6 motivos pelos quais a sociedade deve aderir a esta campanha:
1. A queimadura com álcool mata e deixa graves sequelas: segundo dados de 2011 do DATASUS/Ministério da Saúde, 2.374 crianças foram hospitalizadas vítimas de queimaduras por exposição ao fogo, fumaça e chamas. Desse total, 30% estavam ligados a queimaduras com substâncias inflamáveis, o que inclui o álcool – cerca de 2 crianças hospitalizadas a cada dia. Nos hospitais brasileiros de referência, o acidente também é observado (dados de 2011):
Hospital das Clínicas/São Paulo: 183 crianças até 15 anos vítimas de queimaduras sendo 31 por álcool, ou seja, cerca de 17%.
Hospital Evangélico/Curitiba: 210 crianças até 14 anos vítimas de queimaduras sendo 25 por álcool, ou seja, 12%. No caso de adultos, foram registras 329 queimaduras, sendo 25% por álcool.
Hospital da Restauração/ Recife: 2.343 casos de queimaduras de adultos e crianças, esta última representando 55% dos atendimentos. Deste total, 242 queimaduras com álcool (doméstico e adquirido no posto, utilizado para cozinhar).
Hospital Infantil Joana de Gusmão/Florianópolis: atualmente, o hospital está atendendo 4 crianças vítimas de queimadura com álcool e este ano já houve um óbito por esta causa.
2. O tratamento é muito doloroso: A queimadura demanda tratamento demorado e muito dolorido quando a criança sobrevive. As sequelas deixadas podem permanecer por toda a vida da criança e requer muitas cirurgias. Os pequenos são mais vulneráveis à queimadura, pois têm a pele mais fina que os adultos; sofrem queimaduras a temperaturas mais baixas, que atingem maior profundidade e maior superfície do corpo e têm habilidade reduzida para escapar do perigo.
3. São gastos milhões para atender as vítimas: neste mesmo ano, os gastos de hospitalização das vítimas destes acidentes alcançaram R$ 7.481.352,35. Normalmente são casos que exigem internação em Unidades de Terapia Intensiva, com custo diário em torno de 3 mil reais ou mais, dependendo da situação do paciente.
4. É um problema cultural: em nenhum outro País do mundo, o álcool é responsável por tantos acidentes. Isso porque, culturalmente, o produto é muito utilizado no ambiente doméstico, para limpeza ou acendimento de churrasqueiras.
5. O álcool é substituível: muitas pessoas ainda não sabem que o álcool não tem nenhum poder bactericida e pode perfeitamente ser substituído por outros produtos que cumpram essas funções como água e sabão e acendedores próprios.
6. Sua proibição causa redução da incidência e gravidade das queimaduras: em 2002, A Resolução RDC nº 46 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou a substituição do álcool líquido, acima de 46° INPM, pela versão gel, e deu prazo de seis meses para os fabricantes se adaptarem ao novo formato. Nesse período de adaptação, em que parou de ser comercializado, o número de acidentes com álcool caiu 60%, o número de internações hospitalares e a gravidade das queimaduras reduziu em 26%.
Fonte: http://criancasegura.org.br
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