sexta-feira, 23 de março de 2012

The Bands e Shakespeare: Um jeito diferente de se aprender inglês.



A busca pela renovação é uma constante no Colégio Bereiano; ideias e vontade não   faltam       aos   nossos professores. Um bom exemplo desta afirmativa são os projetos de inglês   The    Bands   e   Shakespeare, desenvolvidos no ensino médio pelo professor Edmério Lúcio.

Segundo o professor, o objetivo desses projetos é o desenvolvimento da oralidade, vocabulário e conhecimento da cultura de povos que têm o inglês como sua primeira ou segunda língua. Outro ponto importante diz respeito ao estimulo à criatividade do educando. A maneira como os alunos apresentaram e apresentarão seus trabalhos é livre, o que gera oportunidade para ações individuais ou coletivas, pautadas na qualidade da informação.
Para atingir os objetivos propostos é facultada ao aluno toda uma orientação de como proceder na pesquisa, na formatação dos dados coletados e apresentação. No “The Bands”, por exemplo, dados acerca da biografia da banda, perfil dos seus componentes, análise de uma música (letra) e a sua discografia são particularidades que o aluno deve estar atento quando da confecção do seu projeto.

O desenvolvimento desse trabalho se dá em três etapas distintas: A primeira é a escrita. Nesta fase os alunos fazem o levantamento dos dados bibliográficos pertinentes a seu objeto de estudo. No segundo momento, temos a apresentação dos seminários. Como no projeto visamos à criatividade dos educandos, são facultados aos mesmos todos os recursos tecnológicos disponíveis na escola, para que a sua apresentação tenha a qualidade esperada. Em terceiro lugar, o grupo apresenta um clipe gravado [cover; dublagem; coreografia] com a síntese do seu produto. É importante ressaltar que para cada turma temos em média cinco grupos de interesse. Portanto, a diversidade é garantida, bem como a informação.

Bandas como Beatles, Scorpions, Red hot chili peppers e Rolling Stone estão na lista das mais apreciadas. O interessante é que alguns destes grupos pertencem a uma cultura musical bem diferente dos nossos jovens, mas, por influência dos pais ou responsáveis, elas são bem cogitadas no meio da garotada. Expressões idiomáticas, vocabulários e todo o conteúdo trabalhado em sala de aula vêm à tona com os clássicos do rock, das baladas e outras opções musicais. É surpreendente assistir às apresentações e perceber como os jovens se envolvem entusiasticamente com elas.

Aprender brincando! Esta é, sem dúvida, a razão do sucesso do “The Bands e Shakespeare”. Existe uma quebra do formalismo de sala de aula; na verdade, extrapolamos este ambiente e ousamos criar, experimentar, fazer o novo ou dar ao antigo uma nova roupagem, mais alegre e eficiente para a aquisição do conhecimento. Sabemos que aprendemos mais quando a informação está aliada a uma prática e ambas unidas pela emoção.

“The Bands e Shakespeare” é isto.

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